
Brasil tinha mais de 160 mil idosos em asilos, revela Censo 2022
Mulheres são maioria entre os idosos em instituições, e Sudeste concentra maior parte dessa população.
Da Redação
09/09/24 • 07h10

Segundo dados do Censo 2022, divulgados pelo IBGE, o Brasil contava com 160.784 idosos vivendo em asilos ou instituições de longa permanência, representando 0,5% da população com mais de 60 anos.
A pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que 57,5% dos idosos em asilos estavam concentrados no Sudeste, seguido pelo Sul, com 24,8%. A explicação para essa maior concentração está no envelhecimento populacional mais acentuado nessas regiões.
Em relação ao gênero, as mulheres compunham 59,8% da população idosa em asilos, reflexo da maior expectativa de vida feminina no Brasil. De acordo com o pesquisador Bruno Perez, a presença predominante de mulheres está ligada à sua maior longevidade em comparação aos homens.
Além dos dados sobre idosos, o levantamento revelou que 14.374 pessoas viviam em orfanatos ou instituições similares, e 24.287 estavam em clínicas psiquiátricas ou comunidades terapêuticas, em sua maioria homens entre 30 e 59 anos.
O Censo 2022 também apresentou dados sobre a população carcerária, que totalizou 479.191 pessoas. A maior parte dos encarcerados (52%) estava no Sudeste, com 96% dos presos sendo homens e 75,4% entre 20 e 39 anos de idade.
Entre adolescentes em conflito com a lei, 7.514 jovens estavam em unidades de internação, dos quais 96,2% eram do sexo masculino. Outros números incluem 46.269 pessoas vivendo em hotéis ou pensões, 30.090 em alojamentos e 11.295 em abrigos para a população em situação de rua.